sexta-feira, 22 de julho de 2011

Conversão

Estou sentindo uma febre que me faz me esconder na escuridão,
Nada comporta minha voz, nada me faz esquecer,
images (10)
São dias incontáveis nas trevas da sua ausência,
Nada me faz mudar minha pequena canção,
Soa com vento que assombra o mar,
Procuro não ver onde poderia está sua sombra mesmo que seja na noite,
Me conforto nas boas lembranças,
E nisto que me apego, saber que tudo pode mudar,
Vejo em cada rosto que passeia na esquina sua semelhança mesmo que não alcance sua beleza,
Paro varias as vezes pensando...quantas orgias perdi sem está com você,
Não me lembro das datas, mas assino meu cartão,
Por  onde anda ou por onde passe...me deixe um recado escrito á grafite,
Penso e me faz pensar...
Não saberia onde procurar pois tua sombra a luz absorve,
Vivo ou viver é cruel para mim,
Mas sei que um dia deste eu vou tiver,
Estou na madrugadas a fio...tentando ouvir seus gemidos...
Me recordo da sua dança em meu corpo..
Molhados de suor e enxugados na loucura,
Por onda vai minha águia espia o teus caminhos..
Talvez assim não lembrarei mais do seu amor.

Silva Dantas.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Encruzilhada….

Sem saida, sem futuro, sem visão, sem razão, sem sorte, sem oportunidades, sem vida, sem nada, sem resumo, sem palavras, sem opinião, sem preocaução, sem noção, sem benção, sem o sol, sem a chuva, sem obrigação, sem carteira, sem passe, sem rumo, sem luz, sem agua, sem bicicleta, sem lápis, sem caneta, sem borracha, sem sacola e sem maconha….que merda!

Tão doce o seu cheiro me esqueço do perfume que conforta nas horas de desespero, mas não temo…

Travar uma luta contra o resto da humanidade, não me faz retroceder nesta sede de loucura…

Pois busco meu caminho mesmo não saber por onde trilhar, são armadilhas que predispõe nos atender com extremo desprezo pelas nossas inspirações, que me atordoa e assola em dias mais frios,

Os derivados estão aí para todos compartilharem seus manifestos, mas peço que não me maltratem por pensar assim…

Sem saida, sem futuro, sem visão, sem razão, sem sorte, sem oportunidades, sem vida, sem nada, sem resumo, sem palavras, sem opinião, sem preocação, sem noção, sem benção, sem images (9)o sol, sem a chuva, sem obrigação, sem carteira, sem passe, sem rumo, sem luz, sem agua, sem bicicleta, sem lápis, sem caneta, sem borracha, sem sacola e sem maconha….que merda!

Está com vida é mesmo está com um pé na morte, algo que não entendemos, mas esta erva faz falta…

Não quero paz interior, tão pouco sou militante, quero ficar louco nem que seja por alguns instantes…

Vomito palavras, e vomitam palavras no prato de sopa, escangalho minha alma com emoções que não me pertence, mas quais nos ferem na carne e no ego que não me deixa inclinar a cabeça para ele ou você,

Procuro no absurdo o normal que não está declarado numa certidão negativa dos eventos que abalam a podre e falsa sociedade….

Quero um momento com o cigarro que me faz crescer meus momentos de criança,

Sem saida, sem futuro, sem visão, sem razão, sem sorte, sem oportunidades, sem vida, sem nada, sem resumo, sem palavras, sem opinião, sem preocação, sem noção, sem benção, sem o sol, sem a chuva, sem obrigação, sem carteira, sem passe, sem rumo, sem luz, sem agua, sem bicicleta, sem lápis, sem caneta, sem borracha, sem sacola e sem maconha….que merda!

Quando o mundo acabar a humanidade se lembrará de um gigarro de maconha….

Não estou nem aí pra você ou para ele…quero enlouquecer.

 

 

Silva Dantas….

sexta-feira, 8 de julho de 2011

o desempregado e o migrante…

ser caiçara…

lutar é o que resta, não importa, devemos lutar,

que bosta, compartilhar minha patria com eles

eles a cada dia se enriquecem,

desejam nossas musas, meus pensamentos

mas não falam como nós,

sairam dos esgostos entrelhados com a fome que eles nos reservam, parece vingança,

não tenho culpa da sua cegueira,

mas não posso competir,

não podemos ser oposição, dizem que é crime de ódio,

mas saiba que os odeios,

eles ocupam todos os espaços deixados por nós,

eles não estão ai para mim ou para você,

eles esquecem que são os verdadeiros das terras,

eles querem governar nossas vidas,

estão quase conseguindo,

mas nosso povo se acovarda com passar dos tempos

não queremos mais entrar no campo de batalha,

por nós ou por nossos filhos, pelo nosso lindo sotaque,

sofro com a alergia de compartilhar meu solo sagrado com eles,

dizem que estou errado de pensar assim,

mas um dia minha voz será reconhecida,

mas temo,

que seja tarde demais….

 

Silva Dantas.

“o povo paulista um dia foi guerreiro, hoje se esconde na pelumbra do real”

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Quando colocaram Deus na minha frente…

A noite está fria como pele de cobra pronta para dar o bote na canela do estupido que não se liga ao redor da mesa que está com a perna quebrada quase caindo pelas tabelas…a que dia exaustivo para alguns e minha pele denúncia minhas convicções mas não temo a curva que vem pela frente, mas não tente me acompanhar nas ruas das sastifações ordinárias e devassas, que praga me assola os pensamentos que pertubam como fossem mosquistos zonindo em meus ouvidos, e o pior todos os dias da semana e passam semanas a conversa é sempre a mesma, dói a ferida que me custa sarar, mas tento ignorar aqueles que me ignoram, pesadelos não viram sonhos e tão pouco pensamentos se transformam em sonhos, a pobreza leva a loucura aqueles que não se permitem está entre os ricos de mão vazia, me deixa images (9)sem rumo quando penso no climax da poesia encantada, mas a cada dia minha alma sente se envenenada pelo progresso que eu teimo não compartilhar com os desesperados de informação, não sou mestre de cerimonias para ofertar migalhas no chão, mas luto contra minha propria ignorancia que me deixa cego no olhar daqueles que se intitulam de santos e santas, mas nunca pararam diante da propria imagem, mas nunca tentam se rebelar, e eu continuo no caminho sem rumo, mas sei qual é o meu destino, mas primo pela minha existencia mesmo sem a aprovação daqueles que não me seguem mas sei que eles querem ser seguidos, penso esquisito isto não me deixo levar por canções que deflagram a submissão humana, que patria é esta que deixa seus filhos a mercê dos sacerdotes de fim de semana? que panca….sei o meu nome porém esqueço das minhas vontades mesmo que elas irão de contra aquele que vocês insistem chamar de Deus.

Silva Dantas.

“a morte vem para todos, mesmo para aqueles que se intitulam de santos”

sábado, 2 de julho de 2011

Lobos & lobas (somos ou não somos ?): To na febre que congela a memória...

Lobos & lobas (somos ou não somos ?): To na febre que congela a memória...

To na febre que congela a memória...

A batida que escuto ninguém jamais escuta, o ritmo apenas está para mim nos movimentos que não são previsíveis nas coreografias triviais das manhã que teimam em ficar nublado em dia de verão, não sou tão pouco contra o frio que nos refrígera a alma de um louco sonhador que nunca deixou de sonhar, quantas bate pernas já não desfrutei sem falsa modéstia mas a minha cara está na cara da moeda que ainda não cunhada, mas o preço é muito alto para te-la. Maravilhosamente peco em dias de infernos mas a ressaca ái de passar bem longe de lá, mas não perturbe minha ciesta por favor já pedi demais, quantas vezes me chamaram de vagabundo em minha própria pátria, não quero isso pra você, meus pesadelos me consolam em noites assim, para onde ir quando não sabemos para onde ir ou como ir, mas seguir em frente é preciso, não posso parar... quantos dias passam nada muda ao de-redor, mas ainda restam esperanças, ainda respiramos, permitam á nós respirar por estes dias dificies  trilhar tem seus atalhos, trilhar tem seus segredos, viver a vida é combater essa febre de viver que me congela, congela minha memória.

Silva Dantas.